Estratégias de Design para um jardim terapêutico
Em um artigo intitulado Healing Gardens in Hospitals, Clare Cooper Marcus, descreve alguns elementos essenciais de design e qualidades ambientais que um jardim terapêutico deve ter:
1) Atividades programadas - contemplação, descanso, meditação, oração, sala de espera, exercícios de reabilitação, alimentação, leitura, passeios, caminhadas, jardinagem, terapia horticultural, ecoterapias.
2) Acessibilidade - Adaptar o ambiente tornando os caminhos suficientemente largos, as juntas de pavimentação não devem estar levantadas e devem ser estreitas o suficiente para não prender uma bengala.
3) Perímetros bem definidos - As bordas dos espaços e zonas especiais de atividades dentro do jardim devem ser bem demarcadas para que o usuário possa concentrar sua atenção nos componentes de cada zona dentro do jardim.
4) Abundância de plantas e interações entre as pessoas e plantas - Fornecer material vegetal variado, com mudanças distintas nas folhas, cores, texturas e formas, para que as pessoas possam experimentar as estações de plantio, crescimento e floração.
5) Condições benéficas e de apoio - áreas de lazer ao ar livre que permitam caminhar, relaxar ou descansar em espaços sombreados, com estruturas de proteção como pérgolas ou com plantas e proporcionar apoio como corrimãos, bancos com apoios de braços e encostos.
6) Criação de lugares reconhecíveis - A organização funcional deve ser clara e simples, favorecendo relacionamentos, uma estrutura ordenada de circulação, continuidade e clareza da pavimentação facilitará a mobilidade e a orientação do usuário.
7) Dispositivos hídricos - A colocação destes dispositivos atrai a vida selvagem e servem como pontos de referência, além de funcionar como distrações positivas que reduzem o estresse.
8) Diagnósticos médicos - é aconselhável conhecer as necessidades médicas dos usuários para que seja possível criar espaços que possam funcionar como um meio de tratamento e atender às necessidades dos usuários, conforme apropriado.
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